quarta-feira, 25 de julho de 2012

Trava-línguas da (minha) felicidade

Ultimamente tenho refletido sobre o estilo de vida que muitos de nós decidimos escolher: trabalhar para viver. E a verdade que vejo nisso é que se o trabalho é considerado a nossa necessidade vital, viver não vai ser uma decisão muito atraente nos meus próximos anos de vida terrena. Não é à vida que tenho pensado em negar e sim à essa escolha ingrata de ter que trocar o dinheiro por sonhos. Ao viajar aprendi que a vida é muito curta para viver tantas experiências insuflantes (aquelas que tem o ar revitalizador do espírito). Em cada gosto, em cada paisagem, em cada rosto, em cada voz, em cada música, em cada pedra, em cada nuvem, existia o verdadeiro sentido dessa minha simples vida, - a qual hoje me interrogo se o tempo que estou aqui não deveria ser trocado pelo tempo que eu estaria lá. Assim, posso concluir: só encontrarei o verdadeiro gosto da vida se eu for capaz de unir o meu estilo de vida aos singelos detalhes que me levam a sentir a verdadeira vida que vale a pena viver.