é tao bom fazer e descobrir sentido

 .... mas, por que o sentido nao tá lá sempre??????? olha.... eu canso dessa eterna canseira d'alma de sofrer por causa da vida
 e nao me importaria em nada em encontrar as respostas da vida no biscoito da sorte chines


 mesmo que vivendo descobri que as respostas na verdade nem importam e imparta sim aquelas perguntas que te fazem ir pra frente

lógicas

ontem,
recebi um telefonema suspeito se dizendo ser da operadora de celular, mas o caso nem é a suspeita

 mas sim... que tive que convencer a moça que gosto de gastar dinheiro e que não queria trocar de plano
ela ficou muito puta como se fosse obrigação eu tentar economizar cada goda deste sofrível dinheiro

 cara: "DeiXaA eu GasTAr em PAiZ!!"

nuevos

que saudades de escrever por aqui

 engraçado dizer isso, porque quando se é um escritor incorrigível -mesmo sendo bom, ou ruim, ou palavras sem nexo, ou poesia, ou sentimentos, ou um tantão de coisas- sempre se está escrevendo e rabiscando. 
sou dessas, de escrever para viver e ter inúmeros caderninhos onde "tá lá" o que passou na cabeça e no corpo naquele instante. 
 mas fazia tempo que não era aqui o meu meio onde minhas palavras vão ficar ~impressas~ 
 então, vamos lá:

a vida é uma graça, acontece tanta coisa, são tantos ventos, correntezas, calmarias interessante observar a vida, sendo ela o que for sempre nos surpreendendo
 olha, não é fácil. acho que neste momento começo algo novo bons ventos prometem não é o que realmente espero e não é aquilo que diria que é minha paixão mas espero que seja o caminho para me levar mais longe, nessa lugar desejado/almejado aqui dentro que amo, chamado: artes ~~

 a arte de viver

 vou trazendo notícias destes caminhos loucos que é a vida, onde nunca sabemos onde vamos aportar 

namasté

Trava-línguas da (minha) felicidade

Ultimamente tenho refletido sobre o estilo de vida que muitos de nós decidimos escolher: trabalhar para viver. E a verdade que vejo nisso é que se o trabalho é considerado a nossa necessidade vital, viver não vai ser uma decisão muito atraente nos meus próximos anos de vida terrena. Não é à vida que tenho pensado em negar e sim à essa escolha ingrata de ter que trocar o dinheiro por sonhos. Ao viajar aprendi que a vida é muito curta para viver tantas experiências insuflantes (aquelas que tem o ar revitalizador do espírito). Em cada gosto, em cada paisagem, em cada rosto, em cada voz, em cada música, em cada pedra, em cada nuvem, existia o verdadeiro sentido dessa minha simples vida, - a qual hoje me interrogo se o tempo que estou aqui não deveria ser trocado pelo tempo que eu estaria lá. Assim, posso concluir: só encontrarei o verdadeiro gosto da vida se eu for capaz de unir o meu estilo de vida aos singelos detalhes que me levam a sentir a verdadeira vida que vale a pena viver.

India

Queridos viajantes...
Acho que é meu dever escrever que estou partindo em viagem. India. Domingo e mais um mes.
Vou para uma comunidade chamada Shikshantar, em uma cidade chamada Udaipur. Estou indo para lá com uma amiga e colega chamada Lucy. Vamos viver com eles por um mes e acompanhar, conhecer os estudadantes da swaraj university... uma universidade que siga os principios gandhianos, uma universidade onde os estudantes ecolhem o que querem estudar e as viagens que querem dar... :) Acho que vai ser lindo.. quando voltar conto mais sobre os detalhes e as cores.. :)
Bom, até mais ver!
E continuo a viajar... :)

Um Abraco
chica

E sigo viagem

As ultimas palavras que escrevi nesse grande bau de viagens, foram: "Quando estiver em terrq firme os escrevo. Abracos, Chica". Nao cheguei ainda. Ainda nao estou em terras firmes. Minha viagem continua. Talvez, porem tenha achado um barco mais estavel, e deixado para traz aquele dos amores "ilusorios"... Talvez, alguns antigos pedacos estejam ainda comigo, acho que vou precisar de muita viagem pela frente para abandonar essa parte de mim totalmente. Talvez, nem seja uma questao de abandonar ou nao e sim de saber viver com esse pequenos pedacos quebrados... Nao sei...
Mas sei que ainda nao cheguei no porto. A viagem continua com outros desafios... Um deles e a ansiedade para chegar no destino final... As vezes sinto sede, fome, e meio cegada por isso nao vejo aue possuo uma garrafa de agua ao meu lado, e um pedaco de pao... O meus pensamentos viajam para o Brasil, para as coisas que espero fazer e para a terra firme... Com nostagia penso na terra firme... Aquela confianca, de que tudo vai dar certo e aquela "nem questionar"... Mas nessa viagem vim aprender a ser consiente a questionar e a ver os dois ou mais lados, a nao para num ponto de conforto.
As vezes quero somente que o barco pare, que tenha um momento de calmaria, onde posso somente me aconchegar em um canto, chorar pela vida, por tudo, por nada... Somente ser... E nao me sentir emburrada em direcao a algo, sem mesmo ter tempo de perceber o que esse algo eh...
Enfim, as vezes sinto que "o mundo vai girando cada vez mais veloz, a gente espera do mundo e o mundo espera de nos um pouco mais de paciencia"
As vezes eu so quero me recolher em um canto da terra, viver dia a dia... Me recolher no ritmo daquele mundo antigo e sonolento. Mas tambem vejo tudo acordado, tudo em movimento, tudo movendo-se em inercia... O mundo acordou e precisamos seguir-lo. E nosso tempo.
Em Senhor dos Aneis, Gandalf diz: Nao cabe a nos escolhermos em qual era vamos viver, mas cabe a nos escolhermos o que vamos fazer com esse tempo que nos foi dado. Por isso levanto a cabeca, mesmo que seja lentamente e olho nos olhos de meus amigos, procurando apoio e energias para continuar. E se tiver essa coragem, vejo que essa energia esta la! Obrigada, por levantar minha cabeca com seus ouvidos atentos, seus olhares cheios de luz. So isso ja e o suficiente... Ja acende um pequeno fogo em mim que me faz seguir em frente... Me faz dar o proximo passo...
Obrigada!
Um grande abraco,
Chica

A volta

Olá, marinheiros! Estou em terra firme depois de um ano de experiências, aprendizados e aventuras. Foram tantas coisas vividas que eu precisava meditar durante uns 5 dias na cabana do Japhy Ryder ("Vagabundos iluminados", J. Kerouac) pra refletir sobre tudo o que eu vivi desde que saí de Belo Horizonte e até chegar a Lima. Ao todo foram 10 meses de viagem, passando pelas montanhas tranquilas de Aiuruoca e Sapucaí-Mirim, pelas praias do Rio, Ilha do Mel e Santa Catarina, pelos centros urbanos de Curitiba, São Paulo, Buenos Aires, La Paz e Lima e deslumbrando as paisagens incríveis de Foz do Iguaçu, Salta, Uyuni, Machu Picchu... Eh, não dá... Um livro talvez? = )
E agora? Pra onde vai a vida?
O que faz o navegante quando amarra o barco no porto e volta pra casa?

Sigamos nossas viagens, dears dreamers. A vida não para.

Um forte abraço,
Lucas Bois.